Segundo a propaganda e a
crítica, a história se passa no Santuário dos Redentores no Penhasco de
Shotover, no qual o nome do livro é dado por causa de uma grande mentira, pois
há pouca redenção naquele lugar e ele tampouco serve de refúgio divino.
É com esse alerta que o inglês
Paul Hoffman começa A Mão Esquerda de Deus, um livro sombrio e cheio de
mistério. Estréia do autor no romance aventura, a obra vem sendo divulgada no
exterior como um “novo Harry Potter”, muito embora o autor não recorra a elementos
sobrenaturais nem raças não-humanas em sua narrativa.
O cenário da trama é
desolador. Habitado por meninos que foram levados para lá muito novos e
geralmente contra a sua vontade, o Santuário dos Redentores é uma mistura de
prisão, monastério e campo de treinamento militar. Lá, esses milhares de
garotos são submetidos a uma sádica preparação para lutar contra hereges que
vivem nas redondezas. A intenção dos Lordes Opressores, os monges que protegem
o lugar, é fortalecer os internos tanto física quanto emocionalmente,
preparando-os para uma monstruosa guerra entre o bem e o mal.
Sucesso de público e vendas na
Inglaterra, A Mão Esquerda de Deus resgata a atmosfera de clássicos como O Nome
de Rosa, de Umberto Eco e O Senhor dos Anéis, de Tolkien, misturando elementos
de história medieval com um ritmo ágil e contemporâneo. “Embora estejamos
falando de um lugar que não existe, o Santuário dos Redentores facilmente se
identifica com o cenário de miséria e dissolução existencial que presenciamos
no mundo real. É uma história que pode se passar em qualquer lugar do mundo, em
qualquer época e que mostra reações humanas inexoráveis”, explica Paul Hoffman.
Eu tenho esse livro no
computador, é bastante cativante. Recomendo que leiam caso gostem de livros
desse segmento. A capa é muito fascinante e o conteúdo também! [Fonte e Fotografia: Reprodução.]
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